Programa e Calendário Diocesano para o Ano Pastoral 2013-2014

O próximo ano pastoral deverá ser marcado por uma fé que atue pela caridade. Este foi o desejo manifestado pelo novo Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, na Introdução ao Programa e Calendário Diocesano para o Ano Pastoral 2013-2014.

Recordando a Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa de abril passado, em que todos os Bispos acordaram nas linhas básicas da ação pastoral a desenvolver, tendo em vista “promover a renovação da pastoral da Igreja em Portugal”, D. Manuel deixa pistas de atuação para o ano pastoral 2013-2014. “Entre os “rumos” a seguir, importa «juntos sentirmos a alegria de sermos discípulos de Jesus Cristo, todos enviados e empenhados em fazer novos discípulos através da transmissão da nossa fé pelo testemunho de vida e pela palavra». E ainda: «O testemunho que damos tem de ser sem disfarces e sem estratégias, humilde, atento, comovido, próximo e acolhedor, que deixe ver, à imagem de Jesus Bom Pastor, uma Igreja que não se fecha sobre si, mas que sai de si, para o átrio deste mundo que Deus ama»”. Neste sentido, fica o desejo: “Atuemos então a fé pela caridade. Cristo não fez outra coisa, dando gesto, rosto e figura ao amor de Deus neste mundo. Isso mesmo quer fazer agora, através do seu corpo eclesial, como o tem no Patriarcado de Lisboa”.

O Patriarca de Lisboa salienta a importância desta Nota Pastoral dos Bispos portugueses e diz mesmo que o “documento é fruto duma larga reflexão feita nas diversas instâncias eclesiais do nosso país, a partir da visita ad limina de 2007”. “Creio mesmo que nunca se fez uma reflexão tão inclusiva de leigos, consagrados e ministros ordenados, como a que se processou desde então em Portugal”, frisa.

‘A fé atua pela caridade’

Na Introdução ao Programa e Calendário Diocesano para o Ano Pastoral 2013-2014, D. Manuel Clemente sublinha também a urgência da temática para o próximo ano pastoral, ‘A fé atua pela caridade’. “É tema de grande oportunidade e premência. Primeiro, porque se insere no espírito e na continuidade do Ano da Fé, que se prolongam para além do seu encerramento oficial em novembro próximo. Como se o complementássemos com São Tiago: «Pelas minhas obras, te mostrarei a minha fé» (Tg 2, 18)”.

O novo Patriarca de Lisboa, neste texto agora publicado, lembra por isso a importância da caridade. “Vivemos um tempo em que esta comprovação solidária e caritativa da fé é sobremaneira indispensável. Quase nada faremos de credível se não respondermos diretamente às necessidades e urgências que nesse sentido se colocam dentro e fora das comunidades cristãs. A nossa própria fé, exatamente por ser “cristã”, encontra aí a sua resolução, pois nos orienta para um Deus encarnado nas vidas e nas necessidades do próximo: «Porque tive fome e destes-me de comer, tive sede e destes-me de beber…» (Mt 25, 35 s)”.

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